Cultura de Paz, Meio Ambiente e Cyberativismo

domingo, janeiro 02, 2011

Seja bem-vind@!

Seja bem-vind@!

O objetivo principal deste blog é oferecer ferramentas que contribuam para a disseminação da Cultura de Paz, do Cyberativismo e o respeito ao Meio Ambiente.


Assim, aqui você encontrará dicas de vídeos, sites, dinâmicas, publicações e documentos de referência para auxiliá-l@ a desenvolver o seu trabalho. Para a
escolha destas dicas, por uma questão ética, optei por divulgar apenas aquelas que obedecem dois requisitos: 1. que eu conheço efetivamente, ou seja, através de contato direto; 2. que, em minha modesta opinião, considero adequadas e de qualidade para trabalhar as temáticas propostas.

Para facilitar sua navegabilidade e encontrar mais facilmente o que deseja sugiro seguir o menu lateral, já separado por assunto (seção "Previous"). Se você é um cyberativista, outra dica é ficar ligad@ nas campanhas em destaque também localizadas no menu lateral (seção "Links").

Além disso, devo avisar que a data deste post indicará quando ocorreu a última atualização em qualquer parte do site, já que constantemente são inseridas mais informações e dicas nos diversos posts existentes. Assim, a data dos demais posts não corresponderá necessariamente a data da sua última atualização. (Veja últimas atualizações ao final desta mensagem).

Ademais, devido ao fato da Cultura de Paz compor um tema bastante abrangente, você perceberá que encontrará documentos e ferramentas referentes à temas aparentemente distantes como Espiritualidade, Ética, Educação Ambiental e Ativismo On-Line.

Na verdade, se prestar atenção verá que, diferentemente do que o nosso pensamento linear está acostumado, tudo está relacionado, já que todos estes assuntos se baseiam nos valores humanos, na forma como enxergamos o mundo e como interagimos com ele. Não seria exagero dizer que nosso futuro é determinado por este olhar e a ação proveniente deste olhar.

Desta forma, em busca de um mundo em que possamos viver com mais harmonia e acreditando em um dos pilares da Cultura de Paz que trabalha para o Livre Fluxo de Informações, ofereço aqui materiais que penso contribuírem para a emergência desta nova forma de ver e se relacionar.

Por acreditar na força da construção conjunta e participativa, suas sugestões, críticas e comentários serão muito bem-vindos!

Um abraço,

Juliana Zellauy


Últimas Atualizações:
- Vídeos Recomendados: "Pássaro de Fogo" (Fantasia 2000); Day & Night; Playing for Change; Aquário Okinawa Churaumi.

terça-feira, outubro 14, 2008

Vídeos Recomendados

Se você está em busca de vídeos relacionados aos temas de Cultura de Paz e Meio Ambiente, recomendo buscar os seguintes vídeos no You Tube ou no sitehttp://www.pfilosofia.pop.com.br/04_miscelanea/04_16_video/video.htm
Além destas dicas, se você está buscando especificamente filmes para trabalhar a Cultura de Paz, vale a pena seguir as dicas de filme do livro "Paz como Faz" (disponível para download emhttp://www.palasathena.org.br/) indicado na sessão de publicações sobre Cultura de Paz.

Já se busca vídeos específicos para Educação Ambiental sugiro que pesquise o acervo de vídeos para Educação Ambiental disponíveis no site do Ministério do Meio Ambiente (http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=16&idMenu=4728&idConteudo=5324).
De qualquer forma é sempre recomendável assistir aos film
es antes de exibi-los ao seu público-alvo para detectar a adequação dele ao seu propósito.



DICAS DE FILMES
Baraka. Disponível em vídeo.
Comentários: Maravilhoso! O filme não possui nenhuma palavra falada, apenas imagens do mundo inteiro, inusitadas, surpreendentes. Para perceber tanto a complexidade do nosso planeta, quanto a riqueza de culturas e comportamentos da humanidade. Para abrir a mente! Abaixo segue uma pequena amostra do rico conteúdo deste
longa metragem, apenas para ficar com gostinho de "quero mais". Belíssima fotografia!



Fantasia 2000 – “O Pássaro de Fogo”. Disponível no You Tube em:http://www.youtube.com/watch?v=3FWq17CT6Cs.

Comentários: A música de Igor Stravinski com o Balé “O Pássaro de Fogo” inspirou esta história sobre Vida, Morte e Renovação desenhada pela equipe dos estúdios Disney. Linda, abre espaço para tratar destes temas bem como sobre a esperança. Recomendo também que você veja os outros curtas do Fantasia 2000, lindos também. De baleias jubarte voadoras à operários nova iorquinos jazzistas, os vídeos baseados em obras da música clássica são criativos e muito delicados.


Dia e Noite (Day & Night). Disponível no You Tube em:http://www.youtube.com/watch?v=9OhkshrPyBs.

Comentários: Este curta metragem da Pixar aparece originalmente no início do longa Toy Story 3, mas pode ser encontrado no You Tube. De forma muito criativa – dentro dos personagens as paisagens surgem e se complementam – trata da importância da diversidade, de abraçar o novo, da virtude das diferenças. Preste atenção na mensagem emitida pela rádio, que simplesmente explica e diz tudo.


Playing for Change – Stand By Me. Disponível no You Tube em:http://www.youtube.com/watch?v=DU_wLhpp5V4&feature=fvst.

Comentários: A proposta deste projeto é muito bacana: Paz por meio da música, que une a todos nós! Lindo trabalho! De arrepiar!

Aquário Okinawa Churaumi - Japão. Disponível no site do Eco4Planet em:http://eco4planet.com/blog/2010/11/kuroshio-sea-7-500-metros-cubicos-de-vida-marinha/.

Comentários: Este vídeo foi filmado e editado pelo cineasta Jon Rawlinson. De maneira muito simples, apenas mostra o aquário Okinawa Churaumi, no Japão, que recria o fundo do mar, com uma música ao fundo. Desconsiderando a questão do cativeiro destas espécies, acredito que pode servir como uma potencial estrutura para sensibilizar a proteção da vida marinha. Com capacidade de quase 2.000.000 de galões de água, eu poderia ficar horas observando o incrível movimento e interação destas espécies. Hipnotizante.








Animals Save the Planet. Disponível no sitehttp://www.animalssavetheplanet.com/ e também no You Tube.
Comentários: O site apresenta vários curtas muuuito bacanas demonstrando atitudes que podem contribuir para a saúde do planeta. Criadas com a técnica slow motion as animações são muito bem feitas, além de serem engraçadas e práticas. Tem sobre o “pum” das vacas, sobre o ato de deixar os aparelhos em stand by, sobre o uso de sacolinhas, sobre a substituição das lâmpadas comuns por mais econômicas e muito mais! Como são em inglês, podem ser usadas por professores de idiomas. Abaixo segue um dos curtas sobre o uso irracional da água. Vale a pena ver todos!!

Mickey 3 D - Respire. Disponível no You Tube.
Comentários: Desde 2005 eu tentava encontrar esta animação francesa de final supreendente. Precisa assitir para entender, pois se eu tecer mais comentários posso estragar a surpresa. Existe no You Tube uma versão com a legenda da música. Optei por colocar esta versão sem legenda para não atrapalhar a observação das cenas.


Nós estamos aqui: O pálido ponto azul. Disponível no You Tube e no blog Assim como É (http://assimcomoe.blogspot.com/2009/03/pop-star.htmlhtml).
Comentários: Este vídeo eu conheci através do blog "Assim como é" do meu amigo Arthur. Aponta uma reflexão de como nossos problemas, questões filosóficas, crises financeiras, insônias, são insignificantes comparados ao infinito que nos cerca. Aproveito também para recomendar uma incursão ao blog "Assim como É" de forma geral e irrestrita. Expirações, inspirações e respirações para quem questiona, se intriga e medita. Mãos em prece.




George Carlin - Save the planet. Disponível no Yout Tube.
Comentários: Polêmico.



Jarbas Agnelli: Birds on the wires. Disponível no You Tube emhttp://www.youtube.com/watch?feature=related&v=-7xoQuc9nlg&gl=BR
Comentários: Trata-se de um músico que viu em um jornal uma imagem de pássaros pousados em fios elétricos e resolveu "musicar" aquela inusitada partitura. O resultado poético é muito singelo. Boa viagem!



Dancem macacos, dancem! Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=DRJqrLd7MrE
Comentários: Curta muito bacana, que faz uma paródia sobre o comportamento humano. Ao mesmo tempo engraçado e um tapa na orelha.


Nascidos em Bordéis. Disponível em vídeo.
Comentários: Incrível!! Se você está naqueles dias que precisa se animar, precisa tomar um fôlego porque desacredita na humanidade vá até a locadora mais próxima e alugue este filme. Trata-se de um documentário que envolve uma questão triste (a prostituição e a pobreza na Índia), de maneira realista, mas que aponta caminhos que reacendem nossa esperança no mundo. A história é de uma fotógrafa estrangeira que decide realizar um trabalho com os filhos das prostitutas locais com a intenção de tirá-los da situação que vivem e romper o ciclo de pobreza e prostituição. Ótimo para trabalhar a temática da Cultura de Paz!

Pão e Tulipas. (Título Original: Pane e Tulipani) Disponível em vídeo.
Comentários: Filme INCRÍVEL sobre o cuidado com o humano, sobre amizade, amor, autonomia e emancipação. Romântico, engraçado, singelo e delicado.

O ponto de mutação (Título Original: “Mindwalk”). Disponível em vídeo.
Comentários: Um mergulho filosófico para assistir naqueles dias em que você está preparado para um papo-cabeça. Baseado no livro “O Ponto de Mutação” de Fritjof Capra, publicação referência sobre o pensamento sistêmico, confronta as teorias do pensamento mecanicista e o pensamento holístico. Para mais informações sobre o vídeo acesse:
http://www.rabisco.com.br/19/pontomutacao.htm

Quem somos nós? (Título Original: "What The Bleep Do We Know"). Disponível em vídeo.
Comentários: Documentário muito interessante para mostrar o quanto somos induzidos pelo que pensamos e pelo vício de antigos sentimentos e atitudes. Reflexão sobre o sentido da existência humana.


Ilha das Flores. Disponível em vídeo.
Comentários: Curta clássico da área ambiental. Ótimo para trabalhar em cursos
e workshops a relação entre o social e o ambiental.


Uma verdade incoveniente. (Título Original: “An inconvenient truth”). Disponível em vídeo.
Comentários: Apesar de lançado recentemente (2006) posso arriscar a dizer que este filme conseguiu o feito de já tornar-se um dos clássicos da área Ambiental. Trata do Aquecimento Global de forma bastante interessante, que prende a atenção do espectador. Apesar de alguns trechos excessivamente auto-promocionais de Al Gore, completamente dispensáveis, o filme vale o ingresso. Fique atento para as informações que aparecem na tela ao final do filme sobre o que você, como indivíduo, pode fazer para amenizar a crise global: “pensando globalmente, agindo localmente”.

A carne é fraca. Disponível no You Tube.
Comentários: Produzido pelo Instituto Nina Rosa, este vídeo facilita o início de uma rica discussão sobre nossa relação atual com os animais e seus Direitos. Dentre os filmes sobre Proteção Animal, particularmente gosto desse, por conter cenas mais leves do que os geralmente produzidos.


The Meatrix. Disponível em http://www.themeatrix.com/
Comentários: Curta que também trata do tema Direitos Animais. Uma animação engraçada que faz uma paródia do filme "Matrix" e traz uma mensagem profunda. Teve tanta repercurssão que já virou trilogia e tem site próprio. Para quem adota o vegetarianismo como estilo de vida
é imperdível. Infelizmente, em inglês.

Hope. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=lVSmLpNK45Q
Comentários: Curta ma-ra-vi-lho-so!! Dá um nó na garganta, uma vontade grande de chorar, mas, como revela o próprio título, indica que ainda háesperança. Perfeito para ser transmitido em momentos em que se intenciona sensibilizar o público quanto à relação do homem com o Planeta, permitindo uma chamada para a reflexão.



Discurso Severn Suzuki – Eco-92.
Disponível em www.youtube.com/watch?v=5g8cmWZOX8Q
Comentários: Um dos discursos ícones da causa ambiental elaborado por crianças de 12 a 13 anos e exposto para os tomadores de decisão participantes da Eco-92. Forte e emocionante. O discurso em forma de texto também pode ser encontrado na íntegra no livro "Conservar e Criar" de Rita Mendonça, indicado na área de Publicações relacionadas à temática ambiental do blog.


Story of Stuff.
Original disponível em http://www.storyofstuff.com/, versão em português disponível no You Tube.
Comentário: Vídeo interessante para trabalhar o Consumo Responsável. Apresenta um quê de alarmismo, mas sabendo ser crítico, pode ser uma ferramenta ótima para auxiliar no desenvolvimento do tema. Com algumas partes irônicas à la Michael Moore, também faz uma forte crítica ao consumo estadudinense. Só vendo para saber. Duração de 20 min.

Children See. Children Do. Disponível em http://br.youtube.com/watch?v=7ZscS775ek8
Comentário: Curta (1min e 30 seg) próprio para a abordagem do tema Cultura de Paz, para refletir sobre o reflexo das nossas atitudes em relação às crianças e como elas absorvem rapidamente a cultura vigente.


Carroceiros. Disponível em vídeo.
Comentário: Documentário delicado sobre as condições de vida dos Carroceiros na cidade de São Paulo, hoje principais responsáveis pelo encaminhamento de materiais para a reciclagem. Finalizado em 2005, é atual e com um enfoque social e ambiental de extremo bom senso. O filme tem 32 min foi co-produzido pelo Senac junto ao Hernandes Cunha. Direção de Alexandre Rathsam, argumentos de Jacques Demajorovic e trilha sonora de Edu Ribeiro. Um dos filmes essenciais para quem trabalha com catadores de materiais recicláveis ou quer sensibilizar o público para a vida destes. Para ter acesso ao filme, sugiro entrar em contato com o Centro Universitário Senac, localizado em Santo Amaro. Mais informações no site: http://www.sp.senac.br/.

Ecce Homo – Meio Ambiente Comentários: Este documentário de 52 min. produzido pela canadense Coscient Productions e reproduzida no Brasil pela Fundação AVIVA, aponta um histórico do movimento ambientalista no mundo. O tom do filme é de uma aula, mas para quem se interessa em conhecer a história do movimento vale a pena.

Peak Oil - How will you ride the slide? Comentários: Esta animação curta-metragem aborda de uma forma divertida mas realista a atual dependência de petróleo da sociedade humana.

Sociedade do Automóvel. Disponível no You Tube.
Comentários: Apesar de no início aparentar que o filme terá como foco a idéia simplista “largue o seu carro e utilize o “maravilhoso” sistema de transporte público da cidade”, o vídeo vai muito além. Dê uma chance, que um questionamento mais amplo sobre a ênfase irrefletida de nossa sociedade em relação ao uso automóvel se descortina de uma forma bastante realista.


Tá Limpo. Disponível no You Tube.
Comentários: Esta animação antiga trata de um tema, infelizmente, ainda comum nas regiões mais carentes das cidades. Vídeo recomendado para o trabalho desenvolvido junto ao público infantil.


Criança, a alma do Negócio. Disponível no YouTube em: htpp:\\www.youtube.com.br/watch?v=n0zk8v245oM.

Comentários: Versão resumida do documentário que trata dos efeitos da publicidade sem controle sobre a infância. Os excessos do consumo infantil, os desejos irrefreáveis, a dificuldade dos pais em dizer "não". Tudo isso são reflexos dos abusos da propaganda direcionada ao público infantil, que não questiona os efeitos sobre a saúde física e mental do indivíduo e da sociedade como um todo.




terça-feira, novembro 27, 2007

O que é Cultura de Paz?

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU): “Cultura de Paz é um conjunto de valores, atitudes, modos de comportamento e de vida que rejeitam a violência, e que apostam no diálogo e na negociação para prevenir e solucionar conflitos, agindo sobre suas causas".

Enquanto movimento, a Cultura de Paz iniciou-se oficialmente pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1999 e empenha-se em prevenir situações que possam ameaçar a paz e a segurança – como o desrespeito aos direitos humanos, discriminação e intolerância, exclusão social, pobreza extrema e degradação ambiental – utilizando com principais ferramentas a conscientização, a educação e a prevenção.

De acordo com a UNESCO, a cultura de Paz “está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não-violenta de conflitos” e fundamenta-se nos princípios de tolerância, solidariedade, respeito à vida, aos direitos individuais e ao pluralismo.

Nas palavras de Hamilton José Barreto de Faria (2002):

“Entendemos como cultura de paz a consciência permanente de valores da não-violência social. A cultura da paz vai mais longe do que construir a paz. Cultura da paz não é simplesmente ausência de guerra. É diferente também da passividade e da resignação. A cultura da paz não elimina oposições ou conflitos, mas pressupõe a resolução pacífica dos conflitos. E resolver os conflitos sociais de forma pacífica é uma mudança radical nos paradigmas que dão sustentação ao atual modelo civilizatório.” (grifo meu)

Já quanto à base da Cultura de Paz e seu ponto de partida, afirma:

“Rejeitar a violência é a base da cultura da paz. (...) A cultura da paz rejeita a violência física, sexual, étnica, psicológica, de classe, das palavras e ações. (...) O ponto de partida desta cultura é a cooperação com a comunidade dos seres vivos e o desenvolvimento interior das pessoas.”

Em relação a sua origem, apesar do movimento de Cultura de Paz ter sido iniciado com a fundação da UNESCO em 1945 (ADAMS, 2003), o termo foi cunhado oficialmente pela primeira vez em 1989 através da Declaração de Yamoussoukro, elaborada durante a Conferência Internacional sobre a Paz na Mente dos Homens na Costa do Marfim.

Em 1995 a Cultura de Paz foi adotada como Programa da UNESCO, sendo em 1998 proclamado o ano 2000 como o Ano Internacional pela Cultura de Paz e proclamado o período de 2001-2010 como a Década Internacional pela Cultura de Paz e Não-Violência para as crianças do Mundo.

Atualmente, a Cultura de Paz é promovida por diversas organizações ao redor do globo, sendo o Brasil o país com maior número de instituições com projetos descritos no relatório da Fundación Cultura de Paz (77 instituições), seguido pelos EUA com 45 instituições e Argentina com 32 instituições (Fundación Cultura de Paz, 2005).

De acordo com David Adams, um dos ícones da Cultura de Paz no mundo, a Cultura de Paz tem como base 8 pilares:

1. Educação para uma Cultura de Paz;
2. Tolerância e Solidariedade;
3. Participação Democrática;
4. Livre fluxo de Informações;
5. Desarmamento;
6. Direitos Humanos;
7. Desenvolvimento Sustentável;
8. Igualdade entre gêneros.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ADAMS, David. História dos Primórdios da Cultura de Paz. 2003, 5 p. Disponível em www.comitepaz.org.br [2005 setembro 09]

2. ASSOCIAÇÃO PALAS ATHENA. Valores que não tem preço: textos para aprofundamento e reflexão. São Paulo: Editora Palas Athena.. 87 p.

3. DECLARAÇÃO YAMOUSSOUKRO. Declaração sobre a Paz na Mente dos Homens. Yamoussoukro: 1989. Disponível em www.culture-of-peace.info [2005 setembro 08]

4. MANIFESTO 2000. Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-violência. Paris: 1999. Disponível em www.comitepaz.org.br/dec_prog_4.html [2005 julho 07]

5. MANIFESTO DE SEVILHA. Declaração de Sevilha sobre a Violência. David Adams e outros. Sevilha: 1989. Disponível em www.culture-of-peace.info [2005 setembro 08]

6. UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz. Resolução 53/243 de 06 de outubro de 1999. Disponível em www.comitepaz.org.br/dec_prog_4.html [2005 julho 07]

7. UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Movimento Global para o ano Internacional da Cultura de Paz. Disponível em www.comitepaz.org.br/kit_unesco [2005 julho 07]


domingo, outubro 29, 2006

Cultura de Paz: Publicações, Documentos de Referência

Autobiografia: Minha vida e minhas experiências com a verdade – Mohandas K. Gandhi. São Paulo: Palas Athena, 1999.
Comentários: Autobiografia de Mahatma Gandhi, líder que pregava a verdade e a não-violência na Índia já no século XIX. Graças a sua força de vontade e liderança a Índia pode conquistar sua independência de maneira pacífica em 1947, realizando assim a maior revolução não-violenta da historia mundial.
Dicionário da Não-violência – Jean-Marie Muller. São Paulo: Edições Loyola, 1991.
Comentários: Indica o glossário básico da Não-violência além de fornecer inclusive o detalhamento de alguns métodos não-violentos para resolução de confl
itos. Escrito pelo filósofo francês Jean-Marie Muller, um dos ícones pela busca da resolução pacífica de conflitos no mundo.

Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar! – Fabio Otuzi Brotto. Santos: Ed Re-Novada, Projeto Cooperação, 1997.
Comentários: De acordo com o site
http://www.jogoscooperativos.com.br/Livros.htm esta é a “primeira obra brasileira abordando a questão dos Jogos Cooperativos, este livro é referência obrigatória para todos aqueles que estão iniciando o estudo dos Jogos Cooperativos. De forma alegre e descontraída, o autor passa conceitos sobre a Pedagogia da Cooperação, além de vários jogos comentados”. Faço destas as minhas palavras.

Paz como se faz?: Semeando Cultura de Paz nas escolas – Lia Diskin e Laura Gorresio Roizman. Rio de Janeiro: Governo do
Estado do Rio de Janeiro, Unesco, Associação Palas Athena, 2002. (disponível para download no site: http://www.palasathena.org.br/)
Comentários: Cartilha muito bem elaborada para auxiliar os educadores na disseminação da Cultura de Paz nas escolas. Indica diversas ferramentas para facilitar o desenvolvimento deste trabalho como: atividades, jogos, vídeos e músicas. Coerente com o seu discurso que prega a contribuição para uma Cultura de Paz, a Associação disponibiliza gratuitamente o conteúdo da cartillha através do seu site.

Programa Vivendo Valores na Educação: Guia de Capacitação do educador, com atividades de educadores de todo o mundo. Diane Tillman e Pilar Quera Colomina. São Paulo: Confluência, 2004.
Comentários: O objetivo desta publicação é orientar os educadores “para que examinem seus próprios valores, as necessidades emocionais da criança, a colaboração e comunicação na sala de aula, com a fin
alidade de construir comportamentos positivos e estabelecer uma disciplina baseada em valores”. Propõe métodos e atividades para o resgate da ética, podendo contribuir assim para o fortalecimento da Cultura de Paz.

Vivendo Valores: Um manual. São Paulo: Brahma Kumaris, 2000.
Comentários: Esta publicação é uma iniciativa internacional dedicada às Nações Unidas em seu 50° Aniversário (ONU50). De acordo com a Brahma Kumaris, o objetivo do Projeto de onde originou-se esta publicação, é o de “disseminar um entendimento mais profundo e a aplicação prática dos valores nos contextos familiar, escolar e profissional”. Mais uma ferramenta interessante para quem quer trabalhar a Cultura de Paz.

Desobediência Civil – Henry David Thoreau, 1849 (disponível em: http://www.culturabrasil.org/desobedienciacivil.htm)
Comentários: Este livro de Henry Thoreau é um interessante começo para quem quer se aprofundar no tema da desobediência Civil não-violenta. Para se ter uma idéia, Henry exerceu forte influência sobre os conceitos de resistência pacífica desenvolvido por Gandhi e o movimento hippie, e ainda sobre Martin Luther King Junior, um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civis no mundo, através de sua campanha de não-violência e de amor ao próximo.

Comunicação Não-Violenta. Marshall B. Rosenberg. São Paulo: Ágora, 2006.
Comentários: O livro trata do método CNV (Comunicação Não-Violenta) para a resolução pacífica de conflitos desenvolvido por Marshall. Nas palavras de Lia Diskin: “A comunicação Não-Violenta é um instrumento eficiente e mais do que oportuno para capacitar aqueles que comprometidos com a implementação da Cultura de Paz – visam se auto-educar para restabelecer a confiança mútua entre as pessoas, instituições, povos e nações”. Para aplicar em todas as áreas das nossas vi
das, seja em casa, com os familiares, esposa(o), filhos, amigos ou no ambiente de trabalho. Se quiser se aprofundar no tema sugiro ainda participar do curso promovido pela Palas Athena sobre a aplicação da técnica (http://www.palasathena.org.br/).

Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. Edgar Morin. São Paulo: Cortez, 2006.
Comentários: Para quem atua em sala de aula formal ou informalmente, este livro é uma ótima ferramenta para a revisão das práticas pedagógicas utilizadas, que reflete as necessidades advindas com o século XXI. Não só para quem trabalha as questões ambientais e da cultura de paz, mas para todos aqueles que sentem a urgência de promover uma releitura da educação contemporânea.


Guia de Cultura de Paz. Secretaria do Verde e Meio Ambiente, 2007.
Comentários: Material de grande relevância para o avanço da Cultura de Paz na cidade de São Paulo, desenvolvido pela Rede Ação pela Paz. A publicação traz um mapeamento das instituições que trabalham para a promoção da Cultura de Paz no município, além de uma introdução assinada por Lia Diskin breve, mas, com um conteúdo importantíssimo abordando o histórico e as razões para o estabelecimento de uma Cultura de Paz. Infelizmente com uma tiragem inicial pequena (apenas 2.000 exemplares) é necessário contatar a UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz) para verificar a disponibilidade do material.

Diálogo - Comunicação e Redes de Convivência.
David Bohm, Editora Palas Athena, 2005.
Comentários: Um dia escutei em um programa de rádio o locutor revelando que, em uma conversa com um amigo, perguntou-l
he se tinha alguma opinião formada sobre um determinado tema polêmico (não me recordo exatamente qual, talvez aborto), ao que o amigo respondeu negativamente, este prosseguiu: então podemos conversar abertamente sobre isso. Esta publicação de David Bohm enfoca este ponto: suspender nossas opiniões, pressupostos e teorias consolidadas, para criarmos juntos algo novo, ou seja, a verdadeira origem do “fazer ciência”. Longe de querer estabelecer o nosso ponto de vista a qualquer custo, muitas vezes negando-se a escutar o que o outro tem a dizer, esta postura do verdadeiro diálogo nos abre para o novo, para o impensado e nos permite evoluir. Ótima leitura para quem deseja se aprofundar no tema e dar os primeiros passos práticos na Cultura de Paz, já que esta deve começar primeiramente em nós mesmos.

Não-Violência na educação. Jean-Marie Muller, Editora Palas Athena, 2006.
Comentários: Neste livro, Jean-Marie Muller, um dos mais importantes pesquisadores da não-violência no mundo, traz não apenas os conceitos da não
-violência, como também uma abordagem prática do tema no universo escolar. Interessante frisar que seus pensamentos passam longe da ingenuidade. Jean-Marie sabe que nem toda obediência é pertinente, mas que quando surge um conflito de interesses, este deve ser solucionado de maneira pacífica.

Educação para a Paz – Promovendo Valores Humanos na escola através da Educação Física e dos Jogos Cooperativos. Carlos Velázquez Callado. Santos: Cooperação, 2004. Comentários: O livro é muito interessante para quem deseja trabalhar a Cultura de Paz em aulas de Educação Física. Apesar de algumas falhas em relação à temática ambiental - que inclusive é pouco ilustrada ao longo da publicação – a leitura compensa por apresentar atividades interessantes para o trabalho com crianças e pré-adolescentes. Quem se dispuser a fazer adaptações, também há a possibilidade de utiliza-las com grupos de outras faixas etárias. Destaque para os jogos de outros povos, países e culturas e o Caderno de Classe.

Jornada de Amor à Terra - Ética e educação em valores universais. Laura Go
rresio Roizman e Elci Ferreira, Editora Palas Athena, 2006.
Comentários: Se você pretende abordar de maneira prática e interdisciplinar os assuntos: ética, ecologia, direitos humanos e educação para a paz, recomendo a publicação “Jornada de Amor à Terra”. De distribuição gratuita, a publicação aborda a teoria e prática destes temas, apresentando inúmeras dinâmicas, jogos cooperativos, atividades artísticas e projetos comunitários, com possibilidade de adaptação para diversas faixas etárias.


Para além da Barbárie Civilizatória – O Amor e a Ética Humanista. Sueli Damergian. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.

Comentários: Este livro apresenta algumas das raízes dos males da civilização contemporânea, como a violência, a corrupção, a desvalorização do passado e valorização extremada de atos caracterizados pela chamada “pulsão de morte”, em detrimento da “pulsão de vida”. Também fundamenta de forma precisa a necessidade do amor, da ética e de atores sociais humanistas para o equilíbrio da sociedade. Leitura interessantíssima e tranqüila, que possibilita muitas reflexões e discussões. Apesar de não tratar o tema de forma direta, essencial para pensar a respeito das bases da tão almejada Cultura de Paz.

Vamos Ubuntar? Um convite para cultivar a paz. Lia Diskin. Brasilia: UNESCO, Fundação Vale, 2008.

Comentários: Cartilha escrita pela "Gandhi brasileira" Lia Diskin, disponível gratuitamente para download no link: http://www.palasathena.org.br/frames.asp?secao=conteudo&IDConteudo=901&language=pt

Cultura de Paz - Redes de Convivência. Lia Diskin. São Paulo: Editora Senac.
Comentários: Cartilha escrita pela Profa. Lia Diskin que apresenta aspectos conceituais e 10 ações permanentes desenvolvidas no Brasil com foco nos princípios e valores de uma Cultura de Paz. Juntamente com as cartilhas "Paz, como se faz?" e "Vamos Ubuntar?" também disponível para download no site: http://www.palasathena.org.br/frames.asp?secao=conteudo&IDConteudo=901&language=pt


Cultura de Paz: Documentos de Referência

Documentos Internacionais

Cultura de Paz: Dicas de Sites

Site: http://www.upeace.org
Organização: The University for Peace
Conteúdos: Docentes, Programas Acadêmicos, Programas no Mundo, Processo de Admissão, Biblioteca Virtual, Centro de Recursos, Monitor de Paz e Conflito, Notícias.
Idioma: Site disponível apenas em inglês.
Comentários: Site excelente sobre Cultura de Paz! Além disso, a organização, localizada na Costa Rica, também oferece diversos cursos sobre Cultura de Paz, inclusive mestrado.

Site:
http://www.unesco.org/iycp
Organização: UNESCO - Organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Conteúdos: Cultura de Paz, Quem está Envolvido, Troca de Informações, Atividades da Unesco, Ferramentas.
Idioma: Site disponível apenas em inglês e espanhol.
Comentários: Site oficial da UNESCO. Interessante para ficar ligado sobre experiências diversas e o que ocorre ao redor do mundo sobre os avanços da Cultura de Paz.

Site:
http://www.comitepaz.org.br
Organização: Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz.
Conteúdos: Agenda dos Fóruns, Calendário de Reuniões, Documentos Internacionais, Instrumentos de Apoio, Informes do Comitê, Histórico, Fóruns Realizados, Links de Cultura de Paz, Listagem de Conselhos pela Cultura de Paz. Idioma: Português.
Comentários: Considero este o melhor site disponível em português sobre Cultura de Paz. Indico especialmente acessar a seção de documentos. Outro aspecto interessante é ficar de olho na programação do Comitê, sendo muitas delas gratuitas!

Site:
http://www.educapaz.org.br
Organização: Educadores para a Paz.
Conteúdos: Informações sobre a Organização, Iniciativas e Experiências em favor da Paz, Subsídios Pedagógicos, Cursos, Textos, Banco de Experiências (projetos diversos), Indicação de Livros, Bibliografia.
Idioma: Português.
Comentários: Site originário do Rio Grande do Sul, também contém artigos e textos muito interessantes sobre a Educação para a Paz.

Site:
http://www.culture-of-peace.info
Organização: Davis Adams (página pessoal).
Conteúdos: Histórico da Cultura de Paz, Documentos, Dicas de Links, Textos.
Idioma: Disponível apenas em inglês.
Comentários: Esta é a página pessoal do Davis Adams. Contém textos excelentes sobre a Cultura de Paz e até poemas! Pena que tudinho em inglês...

Site:
http://www.cpnn-usa.org
Organização: Culture of Peace News Network (CPNN)
Conteúdos: Sobre a CPNN, Notícias, Documentos, Links (outras CPNN´s).
Idioma: Disponível apenas em inglês.
Comentários: Mais uma página, infelizmente, disponível apenas em inglês. Divulga notícias sobre a Cultura de Paz ao redor do mundo e contém documentos interessantes.

Site:
http://decade-culture-of-peace.org
Organização: World Report on the Culture of Peace
Conteúdos: Relatórios encaminhados por cerca de 700 organizações de todo o mundo sobre seus progressos em direção a uma cultura de paz; Relatório geral resumido; Organizações Internacionais que trabalham com Cultura de Paz.
Idioma: Site disponível em sua maior parte em inglês, mas oferece o relatório da Sociedade Civil sobre a Década da Cultura de Paz em espanhol, francês e português.
Comentários: Excelente! Ótimo para comparar, conhecer e entender os projetos que estão ocorrendo ao redor do mundo para a promoção da Cultura de Paz. Os projetos são separados de acordo com o pilar da Cultura de Paz que é trabalhado pela organização (Direitos Humanos, Educação para a Paz, Desenvolvimento Sustentável, Participação Democrática, etc).

Site: http://www.palasathena.org
Organização: Associação Palas Athena
Conteúdos: Informações institucionais, Programas de Formação, Programas Culturais, Projetos Sócio-educativos.
Idioma: Português.
Comentários: Se você está buscando se aprofundar no tema através de cursos e contato direto com pessoas da área, recomendo acima de tudo a Associação Palas Athena, um centro de referência no Brasil e no Mundo na promoção da Cultura de Paz.

Site: http://www.justica21.org.br
Organização: Justiça 21 (UNESCO / Criança Esperança)
Conteúdos: Portal para troca de experiências, com notícias, fórum, biblioteca, chat e painéis sobre Justiça, Democracia e Cultura de Paz. Dividido em três grandes áreas: Conceituação do termo Justiça Restaurativa e do projeto; Biblioteca de Documentos; e Comunidade Virtual.
Idioma: Português
Comentários: Quanto aos materiais disponibilizados, o foco é mais voltado para a Justiça Restaurativa fornecendo, neste sentido, informações muito interessantes. Vale a pena acessar o site também para conhecer o ousado projeto gerido por nossos compadres de Porto Alegre! Nota 10!

Site: http://fund-culturadepaz.org
Organização: Fundación Cultura de Paz
Conteúdos: Divulgação de novidades e eventos em todo o mundo, documentos de referência da Cultura de Paz (inclusive relacionada aos Direitos Humanos e ao Desenvolvimento Sustentável), declarações, relatórios, recursos de apoio.
Idioma: Inglês e Espanhol.
Comentários: Site muito bom, bastante completo, porém, infelizmente, disponível apenas em inglês e espanhol. Excelente para quem não tem dificuldades com estes idiomas.


Site: http://www.jogoscooperativos.com.br/Livros.htm
Organização: Revista Jogos Cooperativos – A Revista do Educador para a Paz
Conteúdos Interessantes: Dicas de jogos cooperativos, links e livros.
Idioma: Português.
Comentários: Apesar de não tratar especificamente sobre a Cultura de Paz, este site fornece ferramentas interessantes para quem pretende trabalhar o tema de maneira prática e lúdica. Para quem não conhece, os jogos cooperativos, ao contrário dos jogos ditos “competitivos”, estimulam a conquista da vitória através da cooperação de todos os membros, fortalecendo o sentimento de respeito, união e convivência harmônica entre todo o grupo.

Site: http://www2.anhembi.br/dancascirculares
Organização: Universidade Anhembi Morumbi
Conteúdos Interessantes: Arquivos de Coreografia, artigos sobre o tema, indicação de locais para a prática (cursos regulares).
Idioma: Português.
Comentários: Igualmente ao site de Jogos Cooperativos, apesar de não tratar especificamente sobre Cultura de Paz, fornece ferramentas interessantes para quem pretende trabalhar a prática do tema. Para quem não conhece, Danças Circulares são danças de roda recolhidas de diferentes partes do mundo em diferentes períodos, sendo caracterizadas principalmente pelo espírito comunitário e solidário que promovem. Devido à sua cadência cíclica e ritmada, propiciam a ordem, a harmonia, bem como a alegria e bem-estar individual e coletivo.


Site: http://www.deolhonoestatuto.org.br/
Organização: Rede Desarma Brasil – Segurança, Justiça e Paz
Conteúdos: Notícias, Dicas, Documentos, relacionados à Segurança e ao Desarmamento, Resultados das políticas públicas e ações proporcionadas pelo estatuto.
Idioma: Português
Comentários: Muito interessante o acompanhamento que a Rede Desarma Brasil está fazendo e divulgando para a população sobre o desarmamento no Brasil. Para quem quer ficar antenado na causa é um site excelente. Aponta, inclusive quais foram os políticos brasileiros financiados pelas empresas de armas e munição.

Site: http://www.ceipaz.org/
Organização: CeiPaz – Centro de Educación e Investigación para a Paz
Conteúdos: Projetos, Biblioteca Virtual, Publicações.
Idioma: Espanhol
Comentários: A biblioteca virtual do CeiPaz apresenta materiais muito ricos, mas apenas nos idiomas inglês e espanhol. Se você tem algum conhecimento na leitura destes idiomas recomendo a visita ao site para aprofundar-se com bastante propriedade em sub-temas ligados à paz, segurança, violência e gestão de conflitos, inclusive com materiais separados por região geográfica.

Site: http://www.educacaoparapaz.com.br/
Organização: Editora Omnisciência
Conteúdos: Agenda, Contos, Pedagogias, Artigos, Livros.
Idioma: Português.

Comentários: Em relação às ferramentas, o que me chamou muito a atenção foram as seções “Contos”, “Pedagogias” e “Livros”. Na primeira seção você encontrará diversos contos belíssimos com um potencial enorme para trabalhar a não-violência, a espiritualidade e o pensamento coletivo. Já na seção “Pedagogias” você terá um resumo de quatro importantes linhas de pensamento que contribuem fortemente para a Educação para a Paz: Montessori, Waldorf, Educare (Satya Sai Baba) e Vivendo Valores (Brahma Kumaris). Na seção “Livros” você na verdade será redirecionado para o site da Editora Omnisciência, que oferece livros de Educação para a Paz, Meio Ambiente e Espiritualidade muito bons! Vale a pena ficar de olho nos novos lançamentos. Alguns dos livros divulgados neste blog foram encontrados justamente por meio deste site. Além das ferramentas, a iniciativa da instituição quanto a projeto Educação para a Paz é louvável. A cada dia tenho visto mais projetos como este, em direção ao verdadeiro objetivo humano: a felicidade. E tenho eu mesma ficado muito feliz com isso.

Site: http://marchamundial.org.br/
Organização: Mundo Sem Guerras
Conteúdos: Informações sobre a Marcha, Adesões, Iniciativas, Notícias, Opiniões, Vídeos da Marcha.
Idioma: Português.
Comentários: O site é uma das ferramentas para a divulgação da Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência, que "começará na Nova Zelândia, no dia 2 de outubro de 2009 (aniversário do nascimento de Gandhi e declarado pelas Nações Unidas como “Dia Internacional da Não-Violência”) e terminará na Cordilheira dos Andes, em Punta de Vacas, aos pés do Monte Aconcágua em 2 de janeiro de 2010. Durante estes 90 dias, passará por mais de 90 países e 100 cidades, nos cinco continentes e cobrirá uma distância de 160.000 km por terra".

Contribua você também com outras dicas!!

sábado, outubro 21, 2006

Meio Ambiente: O que é? Publicações, Documentos de Referência, Legislação

O que é Meio Ambiente?

De acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei no. 6.938 de 1981) meio ambiente "é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem química, física e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas".

Os constituintes do meio ambiente compreendem os elementos bióticos (fauna e flora) e abióticos (fatores químicos e físicos), sendo estes últimos responsáveis por fornecer os materiais e as condições necessárias para o desenvolvimento dos seres vivos.

Neste blog, quanto a temática ambiental, o foco é voltado especilamente para a Educação Ambiental, fornecendo assim dicas de sites, vídeos, publicações e materiais pedagógicos para auxiliá-l@ no desenvolvimento do seu trabalho.

Espero que seja útil! Se não estiver adequado ao que procura, por favor, entre em contato para podermos nos ajustar ou inserir mais informações e, assim, ajudar outras pessoas que também encontram-se nesta "luta" por um ambiente melhor.

Forte abraço!



Dicas de Publicações

Brasil, Constituição Federal, Coletânea de Legislação de Direito Ambiental - Odete Medauar (org.). São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002.
Comentários: Livro quase obrigatório para quem trabalha na área, seja com Gestão, Educação, Engenharia, Comunicação, Consultoria ou Direito Ambiental. Contém toda a legislação ambiental brasileira e ainda dá direito à atualização grátis na internet através do site http://www.rt.com.br/.

Brincar e Aprender com a natureza: guia de atividades infantis para pais e monitores – Joseph Cornell. São Paulo: Melhoramentos: Editora Senac São Paulo, 1996.
Comentários: Como o próprio título indica, esta publicação traz uma série de propostas de atividades para sensibilizar os pequenos sobre a necessidade de conservação da natureza. No entanto, é bom ressaltar, algumas das atividades podem igualmente ser realizadas em grupos de adultos proporcionando resultados tão bons quanto os obtidos em grupos infantis.

Conservar e Criar: Natureza, cultura e complexidade
– Rita Mendonça. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.
Comentários: Raros são os livros que abordam a temática da Educação Ambiental. Mais raros ainda são aqueles que a abordam de uma maneira coerente, profunda e inteligente. Este livro da Rita Mendonça é uma destas raras publicações que ao invés de apontarem caminhos para manutenção do status quo, contribui efetivamente para a tão necessária mudança de paradigmas que vivenciamos. Sobre Educação Ambiental, este é o nº1 da minha lista de recomendações!




Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais
– Bueno, Silva et. al.- 2 ed. Rio de Janeiro: Thex Editora, 2002.
Comentários: Este livro traz uma compilação de palavras comumente utilizadas na área ambiental transformando-se assim em uma ferramenta interessante tanto para escrever sobre o tema quanto para desmistificar conceitos.

Encontros Fortuitos: Reflexões sobre a natureza – Antonio Augusto da Costa Faria. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2002.
Comentários: Publicação contendo diversas reflexões sobre a natureza assinadas por cientistas e artistas que propõem através de seus textos "uma nova e mais harmoniosa relação dos homens com o meio ambiente". Este material também pode ser muito bem explorado em atividades formais e informais de Educação Ambiental para sensibilização de públicos diversos.

Manual Pedagógico Entender para intervir: Para o consumo responsável e o Comércio justo – Badue, Ana Flávia Borges et. al. São Paulo: Instituto Kairós; Paris: Artisans du Monde, 2005.
Comentários: Devo admitir que colaborei na elaboração deste manual, por isso posso ser suspeita para tecer comentários. De qualquer forma, sobre os bastidores posso afirmar que além de ter sido um trabalho minucioso, também houve uma preocupação real em elaborar um material que unificaria prática e teoria. Contém ainda diversas dicas de atividades, filmes, músicas e outros materiais.

O Estado do Planeta: sociedade de consumo e degradação ambiental.
Carlos Gabaglia Penna. Rio de Janeiro: Record, 1999.
Comentários: Publicação que aborda os mais significativos problemas ambientais da atualidade de uma maneira bem fundamentada e extremamente rica em dados. Para quem deseja entender melhor a dimensão dos problemas que enfrentamos e suas conseqüências.

O Outro lado do Meio Ambiente: uma incursão humanista na questão ambiental
– José de Ávila Aguiar Coimbra. Campinas: Millennium, 2002.
Comentários: Apesar de extensa e profunda em teoria esta publicação proporciona uma leitura muito leve e agradável. Para quem teve a oportunidade de conhecer o Ávila (o autor), identificará nas páginas do livro a mesma conversa pausada e delicada do Ávila “ao vivo”.

Saber Cuidar: Ética do humano, compaixão pela Terra.
Leonardo Boff. Petrópolis: Vozes, 1999.
Comentários: Publicação extremamente sensível e cuidadosa (aqui no sentido que é dado pelo autor à palavra “cuidado”). Na minha modesta opinião, trata das questões fundamentais: os valores que nos regem e a ética do humano. Para sensibilizar e estimular a reflexão.

Educação Ambiental em diferentes Espaços. Arlindo Phillipi Jr. e Cecília Focesi Pelicioni. São Paulo: Signus, 2007.
Comentários: Compilação de monografias representativas dos últimos 10 anos do curso de Educação Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Através de inúmeros estudos de caso, a publicação aponta as falhas e potencialidades do uso da Educação Ambiental em diferentes espaços como: comunidades tradicionais, gestão pública, empresas, rádio, comunidades em situação de risco social e outros.

Almanaque Brasil SócioAmbiental 2008. Beto Ricardo e Maura Camapnili. São Paulo: Instituto SocioAmbiental, 2007.
Comentários: Publicação fantástica! Apresenta uma série de dados, fotos, imagens e gráficos à respeito do panorama atual dos ecossistemas brasileiros, além de temas ambientais de grande relevância como: diversidade socioambiental, água, florestas, recursos minerais e energéticos, uso e ocupação do solo, mudanças climáticas, questões urbanas, modelos de desenvolvimento e legislação socioambiental.
Como diz o sub-título da publicação: “uma nova perspectiva para entender a situação do Brasil e a nossa contribuição para a crise planetária”. Material de caráter quase obrigatório para quem desenvolve palestras, oficinas, aulas e busca informações gerais sobre estes temas.

A Alfabetização Ecológica: A Educação das Crianças para um Mundo Sustentável. Fritjof Capra e outros, Editora Cultrix, 2007.
Comentários: Compilação de textos de diversos autores envolvidos com a Alfabetização Ecológica, além de descrições à respeito da prática de seus trabalhos. Na minha opinião, dois capítulos que já valem o empréstimo do livro são “En’owkin: A tomada de decisão que leva em conta a sustentabilidade” escrito por Jeannete C. Armstrong, que aborda a visão indígena (norte-americana) sobre as questões ambientais, e o belíssimo e esclarecedor artigo “Dançando com Sistemas” de Donella Meadows sobre as principais características dos sistemas (perfeito para quem pretende dar os primeiros passos nos assuntos: Complexidade e Visão Sistêmica).

Fundamentos Filosóficos do Pensamento Ecológico. Nancy Mangabeira Unger, Edições Loyola, 1992.
Comentários: Este livro é o resultado de um seminário realizado em agosto de 1990, em Paulo de Frontin. Os presentes (como Leonardo Boff e Nancy Mangabeira Unger) costuram em torno da idéia que “a crise ambiental é a expressão de uma crise que é cultural, civilizacional e espiritual. Uma crise que repõe questões de fundo concernentes á nossa maneira de ver a natureza e à compreensão que temos do que constitui nossa identidade enquanto humanos”. Ao lado de livros como: “O encantamento do humano”, “Saber Cuidar” e “Conservar e Criar”, esta publicação faz parte de uma vertente do ambientalismo que prega a necessidade de recuperarmos o sentido do sagrado em relação ao meio natural, para efetivamente resgatarmos a harmonia e o equilíbrio com o Todo.

O Encantamento do Humano: Ecologia e Espiritualidade. Nancy Mangabeira Unger, Editora Loyola, 2000.
Comentários: Lançado posteriormente ao “Fundamentos Filosóficos do Pensamento Ecológico”, esta publicação, escrita por Nancy Mangabeira Unger, discute em maior profundidade a relação Ecologia x Espiritualidade. Pensamentos profundos e delicados. “É preciso reencontrar a capacidade humana de maravilhar-se, de encantar-se, de vivenciar a presença do extraordinário no ordinário”.



Primavera Silenciosa – Rachel Carson. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1962. Comentários: Livro histórico escrito em 1962, um ícone da luta em defesa da conservação ambiental, tendo sido comercializado no Brasil apenas entre 1964 e 1969 pela editora Melhoramentos. Atualmente, porém, está fora do catálogo. Por anos fucei em sebos, editoras, com antigos professores, pela internet, e nunca consegui encontrar esta rara edição. Parece meio "nerd" dizer, mas fiquei realmente emocionada em ter acesso a este livro, justamente por seu conteúdo histórico. Vale muito a pena lê-lo, conhecer os primórdios da conscientização ambiental, mas com teor de extrema vanguarda. Arquivo disponível para download em pdf: http://rapidshare.com/files/161648561/Primavera_Silenciosa_-_Rachel_Carson_-_pt.pdf



Efeito Estufa – Por que a Terra morre de calor. Fátima Cardoso. Editora Terceiro Nome e Mostarda Editora, 2006.
Comentários: Publicação sucinta, porém com um conteúdo muito bem selecionado e informações de ponta. Escrito por uma jornalista, o texto tem uma linguagem ágil, proporcionando uma leitura agradável. Indicado para quem deseja se iniciar no tema, mas não quer informações muito superficiais.


Documentos de Referência: Educação Ambiental
Documentos Internacionais
· Declaração de Estocolmo, 1972
Comentários: Declaração de princípios sobre o Meio Humano que indicava as principais questões que assolavam o planeta na época, recomendando critérios para sua conservação. Instrumento de caráter meramente declarativo que instituiu os princípios básicos do Direito ambiental, constituindo o pilar de orientação dos inúmeros tratados ambientais que surgiram posteriormente.

· Relatório Limites do Crescimento, 1972 (disponível em inglês, versão parcial)
Comentários: Relatório elaborado pelo Clube de Roma que denunciava que o crescente consumo mundial ocasionaria um limite de crescimento e um possível colapso; atentava para a preocupação com as principais tendências mundiais: industrialização acelerada, crescimento populacional, insuficiência crescente da produção de alimentos, esgotamento dos recursos naturais não-renováveis e degradação irreversível do meio ambiente. Previa que mantido o ritmo de crescimento, os alimentos e a produção industrial iriam declinar até 2010 e, a partir daí, provocar uma diminuição da população por penúria, falta de alimentos e poluição.

· Carta de Belgrado, 1975
Comentários: Documento que estabelece a estrutura, metas e princípios da Educação Ambiental, identificando o crescimento econômico com controle ambiental como o conteúdo da nova ética global. A E.A. é colocada como um dos elementos fundamentais para a investida contra a crise ambiental alardeada pelo Clube de Roma (1972). No entanto, a construção dessa nova ética como meta educativa tem, nesse documento, caráter individual e pessoal. Os objetivos da E.A. ali expressos são: conscientização, conhecimentos, atitudes, habilidades, capacidade de avaliação e participação.

· Recomendações da Conferência de Tbilisi, 1977
Comentários: Documento que reconheceu em âmbito mundial a necessidade de desenvolver programas ambientais, apresentando 41 recomendações / diretrizes. Neste é evidenciada a importância de se conhecer a interdependência dos fatores econômicos, sociais, políticos e ecológicos e a necessidade de conscientizar todos os segmentos da sociedade, para agir em conjunto na elaboração de planos de ação em busca de soluções globais para a problemática ambiental.

· Relatório Nosso Futuro Comum, 1987 (Relatório Brundtland)
Comentários: Documento elaborado com o objetivo de reexaminar os problemas críticos do ambiente e do desenvolvimento e formular propostas realistas para dar uma solução que assegure que o progresso da humanidade possa prosseguir sem pôr em risco os recursos das próximas gerações. Propõe a unificação da economia à ecologia, e que os governantes assumam a responsabilidade pelos estragos ambientais e pelas decisões políticas que os originam.

· Agenda 21 Global, 1992
Comentários: Trata-se de um plano de ação a ser adotado global, nacional e localmente em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Considerada a mais abrangente tentativa já realizada de orientação para um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica. Destaque para o capítulo 36 que trata do Ensino, Conscientização e Treinamento (Educação Ambiental).

· Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis, 1992
Comentários: Documento elaborado por pessoas de vários países do mundo e publicado durante a Rio-92, sendo uma referência para a Educação Ambiental. Explicita o compromisso da sociedade civil na construção de um modelo mais humano e harmônico de desenvolvimento, com o reconhecimento dos direitos humanos das futuras gerações, bem como os aspectos de gênero, o direito e a importância das diferenças e o direito à vida, fundamentados em uma ética biocêntrica e do amor.

· Declaração de Thessaloniki (Tessalônica), 1997
Comentários: Documento resultante da "Conferência Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Consciência pública para a Sustentabilidade", realizada na cidade de Thessaloniki, Grécia, promovida pela Unesco e Programa de Meio Ambiente da ONU para comemorar os 20 anos de Tbilisi e traçar novas recomendações.

· Protocolo de Kyoto, 1997
Comentários: O Protocolo de Kyoto é o resultado da 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada no Japão, em 1997, após discussões que se estendiam desde 1990. O documento estabelece a redução de emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases do efeito estufa nos países industrializados para o combate ao aquecimento global. Um dos documentos mais importantes da área ambiental.

· Declaração de Haia, (Programa do Século XXI pela Paz e a Justiça), 1999
Comentários: Documento cujo objetivo é o de criar as condições em que a finalidade primordial das Nações Unidas possa cumprir-se, consolidar uma cultura de paz e desenvolver instituições nacionais e supranacionais que irão garantir a paz e a justiça no mundo. Também engloba a questão ambiental, sendo um dos seus itens referentes à “promoção da utilização sustentável e eqüitativa dos recursos do meio ambiente”.

·
Pacto Global, 1999
Comentários: Iniciativa proposta pela ONU em 2000 com o objetivo de promover a responsabilidade social. É resultado de um convite efetuado ao setor privado pelo Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, para que juntamente com algumas agências das Nações Unidas e atores sociais, contribuísse para avançar a prática da responsabilidade social corporativa, na busca de uma economia global mais sustentável e inclusiva.

· Carta da Terra, 2000
Comentários: Conjunto de princípios e valores fundamentais para nortear pessoas e Estados no que se refere ao desenvolvimento sustentável, sendo considerada um Código ético planetário. Baseada no ideal de atendimento das necessidades de todos os seres vivos e garantia da integridade e capacidade de regeneração do planeta.

· Declaração de Caracas, 2000
Comentários: Documento elaborado durante o III Congresso Ibero-americano de E.A. na Venezuela. Abordava principalmente a necessidade de aumentar o fluxo de recursos para a E.A.; insuficiência na capacitação de docentes; papel insuficiente dos meios de comunicação; contradições existentes na utilização de aspectos teóricos e metodológicos; necessidade de maior troca de experiências entre os países; necessidade de avançar no reconhecimento da E.A. como política pública do Estado.

· Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, 2000 (página 12)
Comentários: Conjunto de 8 macro-objetivos a serem atingidos pelos países signatários da Declaração do Milênio (2000) até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e da sociedade



· Carta Chefe Seattle. ONU. Comentários: Documento intensamente divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) referente a resposta do chefe indígena Seattle em 1854 ao Governo dos Estados Unidos por tentar persuadí-lo a vender suas terras. Um dos documentos mais utilizados em Educação Ambiental, tanto por sua natureza poética e atemporal, quando por sua capacidade de iluminar a antítese comportamental do homem "branco" frente ao meio natural.




Documentos Nacionais

· Carta Brasileira de Educação Ambiental, 1992
Comentários: Documento originado de discussões realizadas no Workshop sobre Educação Ambiental promovido pelo Ministério da Educação (MEC) em 1992. Destaca principalmente a necessidade de maior contribuição do Estado frente à Educação Ambiental e conscientização pública e enfatiza a importância da efetiva incorporação da E.A. “no ensino de todos os graus e modalidades”.
· Parâmetros Curriculares Nacionais - Meio Ambiente, 1996
Comentários: São referências para os Ensinos Fundamental e Médio. Seu objetivo é garantir aos estudantes o direito de usufruir do conjunto de conhecimentos reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania. Não possuem caráter de obrigatoriedade e pressupõe-se que serão adaptados às peculiaridades locais. Quanto aos PCN´s de Meio Ambiente são fornecidas orientações para auxiliar o professor no compartilhamento de informações sobre E.A. bem como apontam referências para os objetivos, conteúdos, formas de avaliação e didática de ensino.
· Agenda 21 Brasileira, 2002 (arquivo referente às ações prioritárias)
Comentários: Baseada na Agenda 21 Global, a Agenda 21 Brasileira tem como ações prioritárias: programas de inclusão social, sustentabilidade urbana e rural, preservação dos recursos naturais e minerais, e ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. Um dos pontos mais importantes dessas ações é o planejamento de sistemas de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício.




Legislação Básica: Educação Ambiental




  • Artigo 225 da Constituição Brasileira - o artigo dispõe sobre o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e estabelece as incumbências do Poder Público para garantir a efetividade desse direito. Dentre essas incumbências consta a Educação Ambiental, no § 1º, Inciso VI.


  • Lei 6.938/81 - Estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente. O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras são colocados como instrumentos dessa política.


  • Lei 7.804/89 - Altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, a Lei nº 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, a Lei nº 6.803, de 2 de julho de 1980, e dá outras providências.


  • Lei 9.795/99 - Dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.


  • Lei 10.165/00 - Altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.


  • Decreto 4.281/02 - Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.


  • Resolução CONAMA 82/93 – Instituição da Câmara Técnica de Educação Ambiental.